Ninguém está calmamente à espera do
fecho do ano para realizar uma lista de 12 desejos para concretizar no dia a
seguir à passagem do ano (já que no próprio do dia podemos não estar nas
melhores condições pós festejos). Contudo, existe uma ligação entre a nossa
perspetiva cronológica da nossa vida e tudo o que vamos sentindo cá dentro…
“Já estou nos 35 anos e não quero que
esta profissão/cargo seja o topo da minha carreira” ou “Estou quase com 40 anos
e ainda não fui mãe…”
É nos momentos em que nos sentimos mais
insatisfeitos que lá dentro algo nos move em direção ou à depressão ou à
mudança, ou a ambas.
Fica mais nítido que as condições em que vivemos poderão já não corresponder às nossas anteriores expectativas, quando o clima muda para mais agreste: chove, faz frio e ficamos por casa sem as diversões constantes das férias de verão, sem o sol quente que ilumina os dias de outono, ou ainda sem as esperançosas andorinhas da primavera…
Fica mais nítido que as condições em que vivemos poderão já não corresponder às nossas anteriores expectativas, quando o clima muda para mais agreste: chove, faz frio e ficamos por casa sem as diversões constantes das férias de verão, sem o sol quente que ilumina os dias de outono, ou ainda sem as esperançosas andorinhas da primavera…
Na verdade, não há datas específicas para
nos renovarmos face ao desconforto em que por vezes nos encontramos. Mas a
época do final do ano faz-nos um zoom quase inconsciente à vida pois aproxima-nos
das questões familiares por resolver, das prendas para quem não queremos comprar,
de como encarar mais uma vez uma festa de família ao lado do companheiro com
quem já não faz sentido viver, entre outras quaisquer frustrações que nos
estrangulam o quotidiano que insistimos em perpetuar.
Precisamos desenvolver a nossa capacidade
de “olhar para dentro” e através da capacidade de compreensão aceitarmos que
algo que tanto honrávamos e desejávamos, eventualmente já se deteriorou. Só a
partir desta percepção, será possível ler os sinais que muitas vezes nos
recusamos a ver e que nos impelem a passar para a etapa seguinte. Há uma certa zona
de conforto, que mesmo podre nos parece ser o melhor que a vida tem para nos
dar.
Quando surgem os sinais de que um ciclo se
vai fechar, aceite esse aspeto da sua vida e renove as suas esperanças, este é o
momento certo para avaliar o que desejamos ser nesta vida, uma etapa que poderá
ser muito produtiva e criativa se a souber viver com a paz de espírito
necessária.
Acredite que depois desta fase se iniciam
muitas novas oportunidades.
Da mesma forma que a nossa vida de hoje é consequência de atitudes, ações, palavras e pensamentos do passado, tudo o que co-criarmos hoje será a base do nosso futuro. Para que haja renovação verdadeira, de dentro para fora, é indispensável:
Da mesma forma que a nossa vida de hoje é consequência de atitudes, ações, palavras e pensamentos do passado, tudo o que co-criarmos hoje será a base do nosso futuro. Para que haja renovação verdadeira, de dentro para fora, é indispensável:
1.
Reavaliar a nossa visão dos fatos (se
tudo lhe parecer sempre negro e sozinho/a não conseguir mudar a sua perspetiva
negativa peça ajuda a um profissional ligado ao autodesenvolvimento);
2.
Aceitarmo-nos como somos (pois a partir
da auto aceitação, poderemos promover as mudanças que forem necessárias);
3.
Mudar os hábitos e as direções a seguir
(eliminando aquilo que já não nos serve mais);
4.
Lembrar que nada do que construiu um dia
estará perdido, valeu enquanto foi proveitoso para a sua felicidade e poderá
guardar memórias maravilhosas;
5.
Colocar em prática um novo projeto de vida
de acordo com a sua nova realidade e necessidades;
6.
Dar um novo sentido à sua existência;
7.
Coragem (para todos os passos anteriores);
8.
Gostar de si (para sentir que vale a
pena).
Aceitar as mortes simbólicas dos ciclos faz
parte da sabedoria da vida.
Ajuda bastante passar a encarar os seus problemas como desafios, a sua dor como meio de crescimento interior, e as suas mudanças como uma enorme e única oportunidade de transformação.
Ajuda bastante passar a encarar os seus problemas como desafios, a sua dor como meio de crescimento interior, e as suas mudanças como uma enorme e única oportunidade de transformação.
Aceite a tristeza do
final do ano, faça o seu balanço e pense como quer iniciar 2019! Reflita e
transforme-se na sua melhor versão.
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