Oi Brasil, como você está?
Duas semanas depois, tudo calmo e estranhamente normal. Quantas vezes por dia pensas, “quando isto vai começar a sério?”
Como vais sambar e aclamar a folia, tu Brasil, que no meio de um estado em pura displicência, perdido por entre promessas e coelhos na cartola, escolheste por vias tortas uma direita vertiginosa.
Tiveste medo de mais alguma ratoeira comunista, na qual sem perceberes voltarias a ser ludibriado e como os teus vizinhos, apanhado em mais uma ditadura proletária.
Qual o direito e dever que o mundo tem para levianamente sentenciar-te?
Estás farto de produzir um valor económico incalculável e mesmo assim, veres-te a passar fome, no aconchego dos braços do teu Cristo Rei.
De sala esgotada, as luzes da plateia já estão apagadas, os focos de luz direcionados para o palco, o pano de veludo vermelho faz-nos suster a respiração - quando este começar a subir, todos vamos assistir ao espetáculo!
Em jeito de pergunta final, o argumento, será realmente o prometido?
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