Quanto vale o nosso trabalho?
É esta a questão que nos devia orientar em cada minuto da nossa vida, de cada vez que procuramos um trabalho, que iniciamos um trabalho, que queremos mudar porque não estamos satisfeitos com o nosso trabalho.
Ou de cada vez que investimos em formação profissional, numa pós-graduação ou em qualquer outra situação de aprendizagem.
Porque o trabalho é a nossa moeda de troca.
É o que de mais valioso temos para oferecer.
Se o banalizarmos, se a troco de muito pouco o oferecermos, ficamos numa situação de fragilidade, de dependência, que nos obriga a um processo contínuo de sujeição.
Basta olhar para os trabalhadores a recibos verdes, os precários, os call centers e todo o tipo de relações desequilibradas que proliferam no mercado.
Claro que a solução não é óbvia, que o caminho é difícil e que todos nós necessitamos de levar dinheiro para casa.
Mas, como eu tive a audácia de dizer numa sessão de formação com jovens, que quase me trucidaram depois de eu os confrontar com esta situação, cabe a cada um de nós dizer que não.
Não aceitarmos trabalhar por menos do que o ordenado mínimo, não aceitarmos um falso recibo verde, não aceitarmos um part time onde se levam para casa 200 euros, não aceitarmos que nos tirem direitos.
O nosso trabalho vale mais.
Tem de valer mais.
É a única coisa que temos para oferecer.
É esta a questão que nos devia orientar em cada minuto da nossa vida, de cada vez que procuramos um trabalho, que iniciamos um trabalho, que queremos mudar porque não estamos satisfeitos com o nosso trabalho.
Ou de cada vez que investimos em formação profissional, numa pós-graduação ou em qualquer outra situação de aprendizagem.
Porque o trabalho é a nossa moeda de troca.
É o que de mais valioso temos para oferecer.
Se o banalizarmos, se a troco de muito pouco o oferecermos, ficamos numa situação de fragilidade, de dependência, que nos obriga a um processo contínuo de sujeição.
Basta olhar para os trabalhadores a recibos verdes, os precários, os call centers e todo o tipo de relações desequilibradas que proliferam no mercado.
Claro que a solução não é óbvia, que o caminho é difícil e que todos nós necessitamos de levar dinheiro para casa.
Mas, como eu tive a audácia de dizer numa sessão de formação com jovens, que quase me trucidaram depois de eu os confrontar com esta situação, cabe a cada um de nós dizer que não.
Não aceitarmos trabalhar por menos do que o ordenado mínimo, não aceitarmos um falso recibo verde, não aceitarmos um part time onde se levam para casa 200 euros, não aceitarmos que nos tirem direitos.
O nosso trabalho vale mais.
Tem de valer mais.
É a única coisa que temos para oferecer.
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